Seguir.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A moça que morria todos os dias!

Morria de tudo. De amor. De felicidade. De paz. De rir. De raiva.
Já não sabia mais do que morria aquela jovem...
Se estava feliz, morria com um sorriso permanente nos lábios.
Se triste, morria com os olhos no horizonte como quem busca uma esperança.
Se sentia raiva, morria por dentro, coisa que não atingia ninguém, só à ela mesma.
Se dor, morria ali mesmo...
Morria de ver coisas bonitas, morria de chorar de saudade, morria de encanto por um homem apático, morria de olhar-se no espelho, morria de ver as crianças correndo, morria de tomar leite com café, morria de paixão por si mesma, morria ao reler um livro, morria ao ouvir músicas novas....e de tanto morrer adquiriu uma habilidade extraordinária, já não apenas morria, crescia também...hoje tem tantos metros como uma praia deserta poderia ter e já morreu centenas, milhares de vezes! 

Mas renasce cada vez mais feliz e plena!!


P.


2 comentários:

Anabela Jardim disse...

Moça que escreve. Eu também escrevo, mas não tão bem como você. Eu também morro a cada dia nos meus tormentos e nas minhas alegrias. Será um mal de mulher?

Unknown disse...

Anabela, acho que é mal de quem ama...ama a vida, as pessoas...ama!!

Seja muito bem vinda!!